segunda-feira, 8 de setembro de 2014

***Fantasmas e a morte***

***Fantasmas e a morte***

No escuro da noite,
Quando o sono deveria conciliar,
Os fantasmas e espectros vem para o açoite,
Invadem seu pensamento para atormentar.

As lembranças mais tenebrosas,
Dos atos mais questionáveis,
Espantam o sono, ações escabrosas,
Tornam aquela hora, em horas infindáveis.

A consciência do erro e de sua culpa,
Faz com que fique afastado, só e inerte,
O levar a pensar que não há desculpa,
Quer um modo de expiar e anseia pela morte.

Para ele estar só é o maior castigo,
Como gostaria de ter pelo menos um amigo,
Mas, ao longo da sua miserável vida só semeou maldade,
E agora colhe o mal que plantou com tanta vaidade.

Não mais deseja viver, isto hoje é uma maldição,
Isolado e abandonado, tendo que pagar por tudo que quer,
Como não dorme, acordado sonha com a sua libertação,
Quer apenas adormecer e não mais acordar... morrer.

**Cláudio Leite**
***04-09-2014***

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