**COM AS AMARRAS**.
Tu não és livre e eu também não sou,
Eu te quero mais que tudo,
E tu só dizes que é um engano,
Pois me vê como amigo,
Que passar disso é um grande erro,
Dizes que não quer me ofender e
magoar,
E eu só quero te amar e, livremente, poder,
Passear, andar de mãos dadas, poder te
abraçar,
Acariciar, beijar, isso, mesmo, namorar,
Deixando que vejam e que não precisamos
esconder,
Esse sonho, essa utopia esse amor que queremos viver,
Apesar da ironia e da peça que a vida nos
pregou,
Ao nos apresentar em momentos confusos
e difíceis!
Em que variadas forças atuam em contraio,
são verdadeiras amarras,
Que causam indagação no dia a dia, o que
fazer? Como fazer?
Se devo fazer? E você vai querer tudo romper? Fico inerte sem
saber o que irei fazer?
Entretanto, uma pequena alegria, poder
te ver todo dia,
É uma causa de agonia, apenas te olhar e por vezes nem poder falar,
Busco o equilíbrio para não falar tudo
que guardo em meu peito,
Já não vislumbro uma oportunidade qualquer,
Só tenho motivos para desistir e esquecer,
Antes que alguém mais venha sofrer,
Por um amor que não obteve espaço para
crescer,
De vez que em um só campo ele foi fecundo
e fixou raiz,
No outro, ele brotou, mas não cresceu,
veio a perecer,
Então tentar, insistir e continuar vai
fazer um e outro mais infeliz.
***CLAUDIO LEITE ***21-04-2014***
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